Boas.
Usualmente não tenho o blog para fazer denúncias ou denegrir pessoas ou entidades, mas estando a ler o suplemento de economia do expresso de 29 de Dezembro, cruzei-me com a notícia sobre as entidades devedoras do BPN e que agora foram trasferidas para o veículo do estado que limpou o BPN para o entregar de "graça" ao BIC, no caso a Parvalorem e onde um dos casos, talvez por ser dos mais caricatos era sobre o Eng. ou dr. Arlindo de Carvalho.
Não me interessa a sua filiação política ou de quem é amigo, nem sequer sei se é pessoa de bem ou um sacana da pior espécie, não o conheço e não tenho muita vontade de o fazer, no entanto o expresso apresenta a pessoa como sendo devedora de vários créditos em nome individual e de empresas onde está associado.
Em termos de resumo, o cavalheiro deve perto de 59M €, sendo 31,3M € em nome individual e o restante das várias empresas.
Não é o valor aqui que me choca, é um detalhe até, de todo esta negociata.
Ora os créditos foram feitos para adquirir terrenos, que eram propriedade do BPN e proceder à sua venda posterior, onde Arlindo e "companhias" tentariam vender garantindo claro está o lucro visto que tinha um crédito para pagar.
Ou seja, o BPN emprestou dinheiro ( que terá ido pedir emprestado lá fora ou à banca portuguesa) para que o indivíduo arranjasse comprador para os tais terrenos, no entanto e aqui vem a situação extraordinária, se o dr. Arlindo não arranjasse comprador para os terrenos, os mesmos seriam devolvidos ao BPN, o crédito ficava sem efeito e pasmem-se..,, o BPN colocou no contrato que ainda pagaria honorários pelo tempo, com certeza muito importante, gasto na tentativa falhada de os vender.
Agora em tribunal, o dr. Arlindo alega claro está que não deve rigorosamente nada e ainda tem a haver do estado, devido à tal cláusula dos "honorários", e tudo isto é perfeitamente normal, natural e legal, para o dr. João Nabais seu advogado.
Quantos mais Arlindos estão por aí escondidos, escudados por tantos outros Nabais, que protegem toda esta elite que suga o estado? Que paira sobre ele como abutres à espera da morte da presa?
Onde estava o Banco de Portugal ( dr. Constâncio) quando estes contratos foram auditados, se é que foram?
O que tem a dizer José Oliveira e Costa, sentado na sua poltrona concerteza com a consciência carregada de ter passado para o povo uma dívida do seu banco?
É por demais chocante saber que ainda vamos ter de ler e ver mais notícias destas e durante vários anos.
Caro amigo,
ResponderEliminarNão te admires o que está acontecendo neste país... impera a lei do Far-West!
O Dr. Paulo Morais, já tem vindo alertar a opinião pública sobre outros casos degradantes, que ferem a história e a democracia do nosso país!
O Estado português é um entidade de bem, só que é governado por Cowboys de um lado e Índios do outro...
Olha por ti e pela tua família, porque isto está mesmo mal!
Abraço,
João Cardoso
Com esta crise, todas essas pedras vão ser mexidas e muitos mais vão saltar. Vamos ver se algum é, efectivamente, condenado.
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